Os Justiceiros
Entre as nuvens carregadas, o céu estava nublado,
prestes a cair um temporal, assim que começasse as pessoas correriam para suas
casas, almejando o calor de seu lar, era um dia de luto para todos ali
presentes no velório de Jhonatan Becker – Ele foi um Cientista bem sucedido na
profissão, abriu mão da sua vida pessoal em prol do trabalho, e por ironia do
destino ele morreu exercendo a ciência, morreu fazendo o que realmente gostava,
experimentos científicos que acabaram acarretando uma explosão na qual estava
presente no laboratório. Irmãos e irmãs esta na hora de despedirmos desse
grande homem que foi Jhonatan Becker – dizia o pastor com seus trajes pretos às
últimas palavras para Jhonatan Becker que acabara de deixar o mundo terrestre.
Joe Becker estava próximo do caixão com uma rosa vermelha na mão que se
destacava diante de tantos trajes escuros das poucas pessoas presentes no
funeral de seu irmão que era o único parente que lhe restava. – Joe colocou a
rosa em cima do caixão e se afastou do grupo de pessoas em volta dele, enquanto
elas o encaravam.
Uma bela mulher com cabelos negros, elegante com seus sapatos de salto fino, se
aproximou de Joe que havia dados as costas para o funeral.
-
Sinto muito pela morte do seu irmão – ela falou no ouvido de Joe em um
sussurro, pegando o desprevenido.
–
Ele se virou lentamente para ter certeza de quem era aquela voz, mesmo sendo
quem ele imaginava não deixou de se assustar – Dayse... O que faz aqui? – Ele
perguntou se virando para aquela bela mulher com um batom vermelho provocante
que levou a atenção de Joe para seus grossos lábios enquanto ela mordia a parte
inferior.
-
Estou aqui pelo Jhonatan – ela falou tentando parecer convincente.
-
Ele deu uma gargalhada forçada – Você e Jhonatan trocaram a vida inteira duas
ou três palavras? – Ele encarou Dayse intensamente nos olhos.
-
Esta certo bonitinho, você venceu – Ela descruzou os braços se sentindo
vulnerável.
-
Talvez eu soubesse que você estava precisando de um ombro amigo para chorar e
tomar alguns drinques como nos velhos tempos – ela falou jogando seus longos
cabelos para o lado.
-
Você ainda parece se lembrar do que realmente é bom pra mim. – Joe falou a
analisando de cima em baixo. – A propósito você está diferente da última vez
que a vi.
- Eu
sempre vou saber o que é bom para você – ela falou - a propósito agora trabalho
na polícia tenho me dedicado aos treinos e a academia – Ela explicou sua
mudança.
–
Agora você – ela o analisou - ainda se parece com o mesmo homem de negócios
sonhador daquela época, exceto pelo cabelo que esta um pouco mais crescido.
- As
mulheres adoram – Joe começou a falar em um tom sedutor, se aproximando de
Dayse.
- Eu
sei, posso responder por mim – ela falou com uma intensidade nas palavras
enquanto passava a mão carinhosamente pelos cabelos castanhos de Joe.
-
Joe se afastou mudando de assunto – Quer dizer que agora você é da polícia?
Muito interessante – Ele falou reflexivo.
-
Não me diga que tem preconceito com mulheres de farda? – Ela o encarou.
-
Não é nada disso, até acho muito atraente, além do mais tenho ótimos planos
para nós dois nesse futuro próximo – ele parecia um estrategista planejando uma
jogada.
-
Recapitulando para eu entender melhor a situação há alguns anos atrás você me
dispensou sem nem um pesar para assumir a empresa do seu pai assim que ele
faleceu agora você quer dizer que tem planos para nós dois? Depois dizem que as
mulheres são complicadas – Ela falou procurando entender o que Joe tinha em
mente.
- A
morte do meu irmão me fez tomar novas decisões, por hora preciso ficar nessa
cidade – ele falou decidido. – Não posso negar que chegou em um ótimo momento,
preciso da sua ajuda para uma missão – ele falou em tom de desafiador.
-
Isso parece excitante – ela falou empolgada. – Só não entendi o que isso tem a
ver com a morte do seu irmão.
-
Tenho meus motivos para desconfiar que a morte de Jhonatan não foi um acidente,
acredito que tem algo ou alguém por trás de sua morte, a missão não é tão
simples, mas é clara – ele fez uma pausa com uma risada um tanto maléfica. –
Vou me vingar de quem fez isso com Jhonatan custe o que custar!
-
Dayse se aproximou de Joe com uma expressão indecifrável, beijou sua bochecha
deixando uma marca de batom – Você sabe que pode contar comigo bonitinho. – Ela
falou segurando a mão de Joe o tirando daquele lugar.
Os
Justiceiros - Parte II
Estar de luto é uma fase de muito
sofrimento, procurar se distrair depois da perda de um ente querido talvez não
seja um pecado. Já era dia Joe se levantou com uma tremenda dor de cabeça havia
uma garrafa de Uísque em seu criado ao lado da cama, ele foi se levantando aos
poucos tentando se lembrar do dia anterior, quando olhou para seu lado direito
Dayse estava ali deitada a uma proximidade comprometedora, ela usava uma
camisola de renda preta. – Ele coçou a cabeça se perguntando o que havia
acontecido naquela noite?
- Dayse abriu os olhos ficou alguns
instantes olhando para Joe com seus longos cílios, abriu um sorriso quando
percebeu que não era um sonho, Joe ainda estava ali.
- O que aconteceu entre nós? – Joe
perguntou olhando para os dois semi despidos enquanto segurava a cabeça que
estava pesada como uma pedra.
- Ela achou graça quando percebeu a
preocupação de Joe – Não aconteceu nada entre nós, com pouco dessa garrafa de
Uísque você não ficou nada bem, a idade vai pesando não é mesmo Joe? – Ela
falou o vendo desfazer sua cara de preocupação.
- Essa casa tem tantos quartos vazios
por que veio se deitar logo na minha cama? – Ele perguntou intrigado.
- Você me convidou para passar a noite
na sua casa que está mais para uma mansão, e eu não quis dormir em um quarto
frio sozinha, resolvi me deitar do seu lado, fiz mal? – Ela olhou se lamentando
para Joe, se fazendo de inocente.
- Está tudo bem, vou tomar um banho
para colocar a cabeça no lugar e logo poderemos começar a agir – ele se
levantou da cama cambaleando.
- Precisa de ajuda? – Dayse estava
achando graça daquela situação.
- Não precisa estou bem – ele entrou
para o banheiro batendo a porta fortemente.
Dayse ligou a televisão
do quarto estava passando o noticiário “... antigo funcionário da
empresa Scientific Experiments foi acusado
a oito anos de matar Harry Kern seu colega de trabalho no horário de
expediente, ele está sendo liberado da cadeia por bom comportamento, nosso
repórter está com ele nas ruas vamos ver o que ele tem para dizer”.
- Dayse ficou boquiaberta, era a mesma
empresa na qual Jhonatan havia morrido – Joe venha ver o noticiário, anda logo!
- Joe abriu a porta do banheiro
apressadamente só de toalha e com o corpo ainda molhado, correu para a frente
de televisão. – Será que nem na hora do meu banho você pode me dar sossego?
- Essa reportagem é do seu interesse,
sobre a Scientific Experiments – Dayse falou calmamente apontando para a
televisão.
“Trevor Lewis o que você pretende fazer
agora que terminou de pagar pela morte do seu velho amigo Harry Kern?” – O
repórter perguntou para Trevor que estava perceptivelmente irritando com a
quantidade de repórteres a sua volta o atrapalhando de andar. “Vou
falar pela última vez, eu não matei Harry Kern, ele era meu amigo se existe
algum culpado, esse culpado é o dono da ScientificExperiments que não se preocupa em dar
segurança dos seus funcionários e depois que acontece alguma merda, jogam a
culpa no primeiro idiota que aparece, no caso eu. Espero que estejam
satisfeitos e me deixem em paz” – Ele falou rudemente empurrando vários
repórteres e paparazos que entravam em seu caminho.
- O que está esperando? Vamos até ele!
– Joe levantou em um salto!
- Pode ligar o carro, vou na sequência
– respondeu Dayse.
Os
Justiceiros - Parte III
A saída do presídio estava infestada de
repórteres que foram seguindo os rastros de Trevor que estava enfurecido
passando a mão pela cabeça em cima do pouco cabelo que tinha, estava com sua
barba clara cobrindo seu rosto, ele era alto e forte se ele quisesse poderia
espantar todos a sua volta, mas Trevor acabara de sair da cadeia, lugar que não
pretendia voltar nunca mais.
Joe e Dayse pararam o carro ao lado do passeio em que Trevor caminhava
enfurecido com os repórteres e paparazos a sua volta. – Oi docinho precisa de
ajuda? – Dayse analisou aquele homem com braços músculos e uma tatuagem tribal
fechando seu braço.
- Trevor coçou a cabeça olhou ao redor,
resolveu entrar no carro para fugir daquela mídia faminta por informações sobre
sua vida. Joe pisou no acelerador deixando rastros do pneu pela rua.
- Quem são vocês? – Trevor perguntou
desconfiado imaginando o que eles queriam dele, já não aguentava mais explicar
que não era culpada pela morte de seu velho amigo.
- Eu sou o Joe e essa é Dayse, a
propósito sabemos que não foi você quem matou Harry Kern, então relaxa somos
amigos – Joe procurou deixar as coisas claras para não assustar Trevor.
- Porque estão me ajudando? Não vão
dizer que prestam serviços de recuperação de almas para a igreja? – Ele
perguntou esperando qualquer resposta daqueles dois malucos.
- O que o Joe esta querendo dizer é que
precisamos da sua ajuda – Dayse se explicou.
- Sim claro o que querem que eu faça? –
Ele cruzou os braços esperando ouvir o que aquela dupla tinha para lhe propor.
- Imagino que depois de pagar por um
crime que não cometeu, o primeiro pensamento de um cara como você seria se
vingar do dono da empresa que fez isso com você. – Joe falou assertivamente.
- Muito esperto você – Trevor falou com
deboche – E onde você entra nessa história?
- Eu entro na parte que eu assim como
você busco vingança no meu caso pela morte do meu irmão dentro da empresa,
preciso descobrir quem causou esse suposto acidente, e se for quem eu estou
pensando teremos que nos vingar do mesmo homem, Jacob Lopes presidente e dono
da Scientific Experiments a mais de vinte anos.
- Estou entendendo onde quer chegar –
Trevor deu um sorriso torto, talvez possamos nos ajudar.
- Joe e Dayse se entreolharam
alegremente.
Joe freou o carro no impulso quase
atropelando três caras correndo na frente do carro, um deles estava carregando
um menino que gritava por ajuda.
- O que está acontecendo? – Dayse
perguntou olhando para fora da janela.
- Aquele garoto precisa de ajuda –
Trevor abriu a porta do carro com seu instinto de ajuda.
- Ei, espere! – Joe gritou, Trevor
pareceu não o escutar ele foi correndo atrás dos rapazes com atitude suspeita.
Os
Justicieros - Parte IV
Trevor
seguiu os rapazes que levaram o garoto - Eles haviam entrado em um carro preto.
A primeira atitude de Trevor foi jogar uma pedra no vidro do motorista do
carro.
- O
motorista acelerou o carro enquanto Trevor corria atrás, o carro estava se
distanciando até que uma Captivia prata fechou a rua, nela estavam Joe e Dayse.
-
Trevor correu ate o carro, arrancando o motorista do volante pela janela
quebrada – Devolvam o garoto! – ele gritou rudemente.
- Eu
não posso devolver ele é meu filho – falou o homem magricela que parecia ainda
mais magro perto de Trevor.
-
Mentira!- O garoto gritou do banco de trás. - Um dos capangas tampou a boca do
garoto imediatamente enquanto o outro que era mais forte saiu pra fora
afrontando Trevor. - Largue ele, se quer brigar brigue com alguém do seu
tamanho! – Ele cruzou os braços esperando a reação de Trevor.
-
Com todo prazer Trevor arremessou o homem magricela no chão, ele estava prestes
a entrar no carro até Dayse se aproximar colocando as algemas no homem
habilidosamente – Aqui é da polícia você está preso por sequestro de incapaz.
Trevor
se aproximou do homem ferozmente o empurrando contra o carro, eu não quero te
machucar apenas devolva o garoto! – Trevor vociferou.
Joe
pegou o menino do banco de traz do carro, golpeando a cabeça do capanga que
ficou desacordado.
-
Trevor foi arremessado no chão, mas logo se recompôs dando um soco no homem
grandalhão que logo se levantou dando uma cabeçada no nariz de Trevor, aquela
pancada havia doido muito.
-
Joe e Dayse se aproximaram para ver se ele estava bem, quando o homem grandalhão
havia assumido o volante do carro e fugido com os outros dois criminosos.
Enquanto
o clima de tensão e adrenalina passava - O garoto ficou olhando assustado para
eles.
-
Você está a salvo, onde você mora vamos deixa-lo na sua casa seus pais devem
estar preocupados – Joe falou.
- O
garoto estava com um óculos preto redondo que o dava uma aparência de nerd, ele
olhou para baixo tristemente.
Joe
se aproximou sem entender a reação do garoto – Você está bem?
-
Ele assentiu com a cabeça.
-
Você não quer ir para casa? – Joe perguntou cuidadosamente.
- Eu
não tenho casa, nem pais, moro em um orfanato, vocês não podem me deixar lá
eles vão tentar me sequestrar outra vez. – O garoto estava cabisbaixo.
-
Qual é seu nome garotinho? – Dayse se agachou próxima a ele.
- Me
chamo Max, por favor não me levem de volta. – Ele implorou.
-
Não acho que seja uma boa ideia você vir com agente Max – Joe se preocupou
olhando para Trevor e Dayse e lembrando da missão que tinham pela frente.
-
Porque aqueles homens estão atrás de você? – Dayse perguntou atenciosamente.
-
Eles não disseram o que queriam, mas no orfanato era para eu estar na quarta
série como os garotos da minha idade, mas estou em uma sala de ensino médio e
sou o melhor aluno da classe, essas coisas espalham tem muitas pessoas querendo
me usar. – Max fez uma pausa - esse não foi o primeiro sequestro e eu estou com
medo, não me levem de volta. – Ele suplicou.
-
Joe coçou a cabeça com pena do garoto, ele sabia que não podia fazer isso –
você fica com agente essa semana até a poeira abaixar depois você volta para o
orfanato, é tudo que podemos fazer.
Max
pareceu relaxar novamente – assentindo com a cabeça.
-
Bem vindo ao grupo garoto – Trevor falou limpando o sangue que escorria do seu
nariz.
Os
Justiceiros - Parte V
Joe chegou em sua enorme casa, acompanhado de Dayse, Trevor e Max, que olharam
admirados com o tamanho daquela casa que parecia mais um castelo.
Caminhando
até o canto da sala Joe desencaixou dois pisos de madeira do chão abrindo um
caminho para o subsolo, onde havia uma escada no rumo do buraco feito no chão.
-
Todos se entreolharam tentando entender o que Joe estava fazendo.
- Me
acompanhem, tenho uma surpresa para vocês – Joe falou descendo as escadas na
frente.
-
Trevor estava com um olhar desconfiado para aquele homem que parecia um maluco
com um esconderijo secreto, será que ele de fato poderia confiar em Joe, ele
não parava de se questionar.
-
Dayse desceu as escadas atrás de Joe sem hesitar, Max olhou para os lados como
se não tivesse nada melhor para fazer e foi atrás, Trevor resolveu
acompanha-los e ver qual a suposta surpresa que Joe teria para eles.
- O
que acharam desse lugar? – Joe perguntou indicando com o braço um espaço enorme
no qual sua voz ecoava se espalhando por todo ambiente. Era muito iluminado,
com aparelhos de musculação, saco de Box próximo aos aparelhos de musculação,
Trevor se aproximasse interessado, do lado oposto haviam vários computadores,
alguns componentes desmontados em uma enorme caixa e um servidor que fizeram os
olhos de Max brilharem – Maneiro – Max falou revirando a caixa que
aparentemente havia apenas sucata, mas que para ele parecia ter descoberto um
pote de ouro.
-
Dayse parecia mais interessada em duas enormes motos estacionadas, elas
brilhavam tanto que pareciam ter acabado de sair da loja, uma com um vermelho
bem intenso e a outra preta.
-
Fico feliz por terem gostado da surpresa – Joe falou alegremente – Estou cheio
de ideias e muita vontade para atingirmos nosso objetivo, o plano é o seguinte.
- O
Max pode ficar aqui jogando vídeo game enquanto vamos para ação – Joe falou
descartando Max.
- O
garoto consertou os óculos no rosto indignado – fala sério, vou perder toda a
diversão?
-
Isso pode ser perigoso garoto não queremos que se machuque – Trevor falou
tentando proteger Max.
- Eu
posso ajudar vocês, invadir sistemas é uma das minhas especialidades – Max
estava disposto ajudar.
-
Não sei se é uma boa ideia garotinho, não me perdoaria se alguém te machucasse
– Dayse falava com o dedo indicador nos lábios enquanto pensava.
-
Talvez o Max esteja certo ele pode nos ajudar, e Trevor vai ficar encarregado
para que nada aconteça ao garoto, enquanto Dayse e eu vamos ficar responsáveis
por ir até o local do crime e achar algumas provas que incriminem Jacob Lopes e
acabar com a sua vida de uma vez por todas. – Joe falava em expectativa e ao
mesmo tempo com um olhar vingativo.
-
Legal! – Max comemorou ao perceber que participaria do plano.
-
Nossa equipe precisa de um nome – Max falou empolgado – o que acham de
Desbravadores?
-
Todos sorriram vendo a empolgação de Max. Joe concordou que aquela equipe
precisava de um nome - talvez Justiceiros nos descreva melhor.
-
Justiceiros parece bom – Trevor concordou. – Eu também aprovo – falou Dayse
dando uma piscadela para Joe.
-
Max não pareceu satisfeito, mas vendo que era a escolha da maioria ele
concordou – Vamos à luta contra o mal Justiceiros! – Max falou se divertindo
com tudo aquilo.
Os
Justiceiros - Parte VI
Os
Justiceiros estavam em frente à Scientific Experiments preparados
para invadir, eles deveriam passar despercebidos pela segurança, para
conseguirem entrar sem levantar suspeitas então se misturaram em meio aos
trabalhadores que estavam chegando, andaram o mais discretamente possível entre
eles, até conseguirem chegar à parte de dentro da Indústria que supostamente
produz a cura para doenças degenerativas.
-
Vamos fazer como o combinado, vocês dois tentem colher o máximo de informações
possíveis do banco de dados – Joe cochichou - enquanto isso eu e a Dayse vamos
no local onde ocorreu a explosão em que meu irmão morreu – a dor de Joe era
palpável e o espírito de vingança ainda maior. – Todos assentiram cada dupla
seguindo um caminho diferente entre os vários corredores daquela enorme
indústria.
Trevor
e Max encontram uma porta escrito Diretoria – Com certeza vamos encontrar
informações importantíssimas na sala do diretor! – Max falou animado.
- Está
trancada - Trevor falou. – Você pode dar um jeito nisso? – Max se virou para
Trevor como se aquilo fosse simples para um homem daquele tamanho.
-
Claro – Trevor pegou impulso e arrombou a porta com seu ombro, visivelmente
muito forte.
-
Está vazia – Max entrou e se dirigiu ao computador entrando na rede e passando
todas as informações para o notebook que Joe havia lhe fornecido.
Enquanto
isso Joe ficou vigiando a porta para saber se tinha alguém vindo.
-
Droga está demorando muito a transferência dos dados – Max falou
impaciente enquanto havia carregado apenas 2%.
-
Faça silêncio está vindo alguém – Trevor estava atento à porta.
-
Quem é você – o segurança se aproximou de Trevor apontando a arma em sua direção.
-
Estou olhando a parte elétrica da sala do diretor – Trevor falou fingindo uma
falsa tranquilidade.
- O
guarda entrou na sala e avistou Max no computador – Isso não está certo! – O
guarda estava prestes a atirar em Trevor quando foi surpreendido com um soco
bem dado em seu rosto que o fez ver estrelinhas e cair no chão.
-
Mandou bem Trevor – Max comemorou.
-
Falta muito aí garoto?
Esta
se aproximando dos 20% - Max lamentou.
O
barulho da briga de Trevor com o segurança chamou a atenção de vários
seguranças que entraram repentinamente na sala da direção.
Trevor
conseguiu derrubar o primeiro ao arremessa-lo na parede, mas logo foi
surpreendido com um cassetete em sua cabeça, Trevor começou a cambalear, mesmo
assim agarrou pelo colarinho quem acabara de fazer isso com ele e o encheu de
socos. Trevor estava com a cabeça sangrando, mas estava disposto a lutar, até
que ele levou um tiro no braço, com entorpecente, ele estava perdendo suas
forças e ficando com a visão ofuscada ele se lembra de dizer suas últimas
palavras até tudo escurecer – Corre garoto!
-
Max olhou para o computador 39% e falou meio que para si mesmo – Espero que
isso ajude. – Ele cancelou a conexão e passou pelos seguranças que estavam
preocupados com Trevor.
-
Peguem o garoto! – Um dos seguranças gritou enquanto Max abraçado com o
notebook corria o máximo que podia.
Os
Justiceiros - Parte VII
Joe e Dayse encontraram a área interditada onde Jhonatan Becker havia falecido,
puderam ver com um binóculo que os fazia enxergar com até 20 vezes mais zoom,
que Max havia feito para eles dizendo que poderia ser útil.
Havia dois policiais vigiando a porta – Dayse se aproximou tentando os distrair
– Será que podem me dar uma informação – Ela falou jogando seu charme, enquanto
enrolava o dedo em seu cabelo formando cachos que se desmanchavam – Os
seguranças a olharam de cima em baixo e deram um sorriso maldoso entre si – No
que posso te ajudar? – Um dos seguranças perguntou ainda com o olhar maldoso.
Enquanto Dayse tentava os distrair Joe jogou uma rede de pescaria por cima dos
policiais, arremessou a corda para Dayse que os amarrou com a ajuda de Joe.
Colocaram fita adesiva na boca dos seguranças para que não pudessem gritar.
Eles
entraram na sala imediatamente Joe começou a tirar fotos do que restou daquilo
que um dia foi o laboratório do seu irmão, visivelmente não havia provas
visíveis sobre o assassinato de seu irmão, mesmo assim ele tinha certeza que
havia algo mais nessa história, fazia uma semana que seu irmão havia falecido,
Joe não conseguia entender o motivo de não terem mandado arrumar aquela sala
que ainda estava destruída e interditada, o que mais intrigou Joe é que não
havia vestígios de sangue nela.
Os
seguranças conseguiram se soltar os pegando desprevenidos, foi um susto muito
grande quando ouviram o disparo de uma arma, atiraram bem na direção do coração
de Dayse, que cambaleou para trás tropeçando e caindo nos destroços.
-
Não! – Gritou Joe olhando enfurecido para os policiais, ele tirou arma da
cintura e atirou na perna de cada segurança depois pegou um pedaço de madeira
batendo em suas cabeças até ficarem inconscientes.
A
dor por ver Dayse caída e desacordada entre os destroços fez com que o coração
de Joe ficasse apertado e seus olhos encheram de lágrimas, ele correu até a
mulher estendida e a deitou em seu colo. – Dayse, por favor, fale comigo – ele
insistiu enquanto a mulher não dava sinais de vida.
- Eu
sei que não fui homem suficiente para você, mas agora eu voltei e não tivemos
tempo para ficarmos juntos eu e você – Ele fez uma pausa enquanto lágrimas
escorriam pelo seu rosto, demonstrando sua aflição e tristeza naquele momento.
- Eu
nunca disse isso pra você antes, mas você foi a única mulher que eu amei em
toda a minha vida e o pior é que não dei valor enquanto podia – Ela deu um
intenso beijo na boca de Dayse, e imediatamente levou um susto quando ela
correspondeu seu beijo, ele a soltou repentinamente.
-
Você está viva? – Ele falou assustado.
-
Uma mulher também tem seus segredinhos - ela falou mostrando o colete a prova
de bala por baixo da blusa – Aonde é que paramos? – Ela perguntou para Joe se
divertindo com a sua reação.
Joe
ficou completamente desconcertado - Você é maluca, vamos embora já tenho o que
preciso nessa máquina fotográfica, espero que Trevor e Max tenham tido sucesso.
– Joe saiu com raiva de Dayse por ter sido enganado e ficado tão exposto por
aquela mulher que sabia como mexer com seus sentimentos.
Os
Justiceiros - Parte VIII
Quando Dayse e Joe chegaram ao esconderijo
encontraram Max digitando freneticamente no servidor. Ele se virou para os dois
– Que bom que chegaram – Max estava triste e cabisbaixo.
-
Olá docinho, conseguimos entrar no antigo laboratório e você e o Trevor como se
saíram? – Dayse olhou docilmente para Max aguardando uma resposta.
Max
ainda de cabeça baixo respondeu - eles pegaram o Trevor e eu não pude fazer
nada, apenas fugi com as informações que consegui no notebook.
-
Droga, eles não podiam ter feito isso com o Trevor, ele seria uma peça chave. –
Joe falou irritado dando um soco no suporte em que estava o servidor,
assustando Max.
-
Desculpe, talvez você estivesse certo eu deveria ter ficado aqui jogando vídeo
game – Max chorava enquanto se lamentava.
-
Não foi sua culpa Max, você fez a sua parte do plano e o Trevor fez a dele te
protegendo, o problema foi quem o protegeria. A culpa foi minha por não ter
bolado o plano direito – Joe tentou tranquilizar Max, enquanto se culpava.
-
Pessoal à culpa não é de ninguém, quando resolvemos entrar na Scientific Experiments sabíamos
que qualquer um estava sujeito a isso, agora temos que analisar tudo que
encontramos para salvarmos Trevor e concluirmos nosso plano – Dayse resolveu se
impor e quebrar o clima de lamentações.
- A
Dayse está certa – Joe falou. –Você encontrou algo que pode nos ajudar? – Ele
perguntou para Max.
-
Achei algumas informações vagas, mas elas podem nos ajudar a desvendar esse
quebra cabeça – Max falou se dirigindo ao computador.
-
Aqui diz que o próximo projeto da Scientific Experiments será
criar um antídoto para aumentar a disposição de seus funcionários
para que pudessem produzir mais dando lhes mais força e energia, no final do
contrato estava assinado pelo seu irmão, mas o espaço para a assinatura do
diretor Jacob Lopes está vazio – Max falava tentando assimilar os fatos.
-
Isso quer dizer que ele não aprovou o projeto feito pelo Jhonatan? – Joe ficou
pensativo.
-
Pode ser que sim, mas tenho uma tese que vai um pouco além – Max falou como um
professor universitário.
- E
qual é essa tese garotinho? – Dayse o perguntou.
-
Jhonatan criou uma formula muito interessante e sonhada por muitos empresários,
se ela funcionasse, não existia motivo do diretor não querer assinar, a não ser
que ele quisesse utiliza-la para outros fins – Max falava tentando levar Joe a
uma conclusão.
- As
coisas estão se encaixando – Joe falou pensativo. – Provavelmente Jhonatan não
aprovou a outra forma de uso do antídoto e para descarta-lo da jogada nada mais
viável que uma suposta explosão em seu laboratório para assassina-lo.
- E deem
uma olhada nessas fotos que você tirou Joe – Dayse indicou uma porta na lateral
esquerda do antigo laboratório de Jhonatan escrita “Não entre sem autorização”.
-
Essa porta pode nos levar ao que procuramos – Dayse falou determinada.
-
Temos que nos preparar melhor para a próxima invasão, dessa vez nada pode
falhar! – Joe falou com seu olhar ameaçador e ao mesmo tempo com uma pontada de
preocupação.
Os
Justiceiros - Parte IX
Depois
de uma longa semana de treinamento no subsolo da casa de Joe que eles nomearam
como “Esconderijo” Dayse treinou suas habilidades físicas com Joe, quando não
estavam treinando ela estava malhando e batendo no saco de pancada que ela
havia colocado a foto de Jacob Lopes. Max estava dedicado trabalhando dia e
noite em armas que poderiam ajudar no momento da invasão. Joe cuidou
do planejamento para entrarem sem ser descobertos e descobrir mais afundo o
projeto que seu irmão estava trabalhando, evitando que fizessem mau uso dele e
acabar com o homem que matou seu irmão.
-
Estão preparados? – Joe perguntou para sua equipe que estava com uniformes da
empresa para não levantarem suspeitas e se misturarem com os outros
funcionários.
-
Max fez um sinal afirmativo com o dedo – Joe havia arranjado um pequeno
uniforme azul para o garoto, ele carregava uma mochila nas costas com os
equipamentos.
- É
hora do show! – Dayse passou os dedos entre seu cabelo.
Joe
subiu em cima da moto preta e Max na sua garupa enquanto Dayse subia em cima da
moto vermelha.
–Segura
firme garoto! – Joe falou e logo acelerou a moto mau dando tempo de Max se
segurar.
Os
Justiceiros se misturaram aos funcionários e conseguiram entrar na Scientific Experiments como
planejado. Dayse deixou a faxineira inconsciente e colocou Max no carrinho onde
tinham baldes e vassouras para que ele pudesse se esconder, Joe se uniu a eles.
Eles se aproximaram da porta onde foi o laboratório do seu irmão, Max tirou uma
mini bomba caseira da mochila e uma mascara entregando para Joe – É só tirar o
pino e eles vão ficar inconscientes em três segundos, mas antes coloquem as
máscaras - Max cochichou colocando sua máscara e entregando a outra para Dayse
que estava admirada com a esperteza do garoto. Joe seguiu as instruções de Max
que saiu como ele havia dito, após três segundos os seguranças estavam caídos
no chão.
Ao
entrarem no laboratório interditado, não perderam tempo correram até a porta no
final da sala, para ver o que estavam escondendo. Joe conseguiu destrancar a
porta habilmente com a ajuda de um clipes.
-
Vistam isso – Max entregou um colete elástico para cada um – Pra que serve essa
coisa? – Joe pegou o colete com a ponta dos dedos tentando entender para que
aquilo os serviria.
-
Não julgue pela aparência, esse colete pode os proteger como se fosse uma
armadura e o melhor é que vocês poderão se movimentar com facilidade já que ela
tem o peso de uma blusa de malha. – Max explicou.
-
Dayse vestiu a sua de imediato antes de ouvir a explicação de Max, Joe ficou
relutante mas, acabou vestindo, e sem dizer mais nem uma palavra entrou pela
porta que acabara de abrir.
A
sala parecia uma extensão do laboratório, Joe teve a sensação de estar em um
hospital quando viu duas macas naquela pequena sala, as macas estavam cobertas
com um lençol, não eram lençóis que estavam a forrando, eles estavam cobrindo
algo ou alguém. - O coração de Joe disparou com a ideia. Pelo jeito todos
pensaram a mesma coisa.
Dayse
se aproximou de uma das macas e lentamente puxou o lençol – Trevor! – Ela se
assustou ao ver o grande homem deitado na maca desacordado, ela chegou um pouco
mais perto do grande homem – Ele esta vivo, posso sentir sua pulsação.
-
Max se alegrou. - Joe continuava intrigado olhando para a outra maca – Se
Trevor está nessa maca... – Ele engoliu em seco – Quem está na outra? – Ele
falou se aproximando da outra maca e sem pensar retirou o lençol – Jhonatan...
Como pode? – Ele falou assustado dando um pulo para trás derrubando alguns materiais
cirúrgicos em cima de uma mesa e apertou o botão de uma máquina que estava
entre Jhonatan e Trevor. Ao apertar o botão acendeu uma luz vermelha e quando
olhou para os lados Jhonatan e Trevor estavam de olhos abertos.
Os
Justiceiros - Parte X
Assim
que Trevor e Jhonatan abriram os olhos Joe, Dayse e Max se entreolharam
sentindo que havia algo errado naquilo.
Jhonatan se levantou sem mudar sua expressão séria
encarando Joe – Você está vivo! – Os olhos de Joe se encheram de lágrimas, não
pôde deixar de pensar quem seria o homem que ele havia enterrado. Como o
velório foi de caixão fechado não pode notar quem de fato estava lá.
- Jhontan pegou Joe pela blusa e o ergueu do chão
como se carregasse uma folha de papel. – Ei Jhonatan me coloque no chão – Joe
ordenou. Jhonatan não expressava nem uma reação ao pedido do irmão, ele parecia
não saber sequer que eles eram irmãos.
- O
que é isso no pescoço do Trevor? – Dayse olhou assustada para o homem que
também estava se levantando com o mesmo olhar de Jhonatan, ele estava apático e
pareceu não reconhecê-los.
-
São microchips, ele estão sendo controlados – Max correu até a maquina que Joe
havia apertado o botão e tentou desliga-la, mas de nada adiantou.
-
Isso não é nada bom – Dayse estava assustada quando Trevor começou a caminhar
em sua direção.
-
Pessoal coloquem as máscaras vou usar as duas últimas bombas caseiras que criei
– Max falou retirando o pino e jogando as bombas que sem fazer barulho
espalhavam algo toxico pelo ar.
-
Jhonatan jogou Joe no chão, quando começou a tossir, ele e Trevor tossiam, mas
já haviam se passado três segundos e os dois ainda estavam de pé.
-
Max estava assustado ao perceber que seu plano não havia funcionado e saiu
correndo pela porta com sua mochila.
- Ei
garoto – Joe ficou boquiaberto ao olhar Max fugindo e os deixando, mas também
não poderia culpa-lo ele era apenas uma criança.
-
Vamos tentar arrancar o microchip – Joe gritou para Dayse arremessando uma faca
afiada para ela.
-
Isso pode ser doloroso, não quero machucar Trevor – Dayse falou olhando para o
homem que estava sendo manipulado, mas que ela já considerava um amigo.
- Se
não fizermos isso eles é quem vão nos machucar – Joe falou pronto para atacar,
quando ele avançou pra cima de Jhonatan, seu irmão o deu um soco na boca do
estomago, fez com que Joe cambaleasse ele não se lembrava que Jhonatan era tão
forte, e o colete que Max havia os dado será que havia amortecido o golpe,
porque aquilo havia doido muito e tirado o ar de Joe.
- Eu
não queria fazer isso grandão, é pelo seu bem! – Dayse falou pegando impulso e
dando uma cotovelada em Trevor, que nem sequer saiu do lugar, com o olhar
enfurecido ele levantou Dayse e a arremessou na parede.
-
Você está bem? – Joe perguntou tentando ajuda-la, mas ele não conseguia nem
erguer seu corpo. – Estou viva é o que importa – Dayse falou gemendo de dor
deitada no chão.
Enquanto
isso Jhonatan e Trevor se aproximavam os encurralando.
-
Não quero nem ver – Dayse fechou os olhos temendo o pior estava prestes a
acontecer.
- A
luz acabou – Joe gritou. - E hora de agir.
Os
Justiceiros - Parte XI (Final)
A escuridão havia tomando conta do lugar, não existia a possibilidade de
enxergar nada a olho nu.
-
Dayse abriu os olhos incrédula por ainda estar viva.
-
Coloque o óculos que Max nos deu – Joe gritou para ela.
O
óculos era como um binóculo, ainda mais potente já que os fazia enxergar no
escuro.
-
Dayse e Joe localizaram Jhonatan e Trevor em meio à escuridão que pareciam
perdidos sem entender o que estava acontecendo, Joe arrancou o microchip de
Jhonatan que deu um grito doloroso e Dayse fez o mesmo com Trevor e em questão
de segundos a luz voltou.
-
Joe não posso acreditar que está aqui – Jhonatan foi até o irmão mais novo e o
deu um abraço. – Joe ainda estava eufórico com aquela confusão, ele foi
relaxando aos poucos retribuindo o abraço do irmão que ele havia pensado que
nunca mais veria.
-
Pensei que não viriam – Trevor falou surpreso com a presença de sua equipe.
-
Somos uma equipe não te deixaríamos pra trás grandão – Dayse falou docilmente.
-
Obrigada – Trevor agradeceu, ele não parecia se acostumado com esse tipo de
consideração das pessoas, normalmente esperava o pior delas.
-
Hora, hora, vejo que conseguiram derrotar meus homens – Um homem engravatado
apareceu na porta, ele parecia ter um pouco mais de quarenta anos, Joe não
tinha dúvidas de quem era ele – Jacob Lopes.
-
Ele olhou para Joe – Vejo que você me conhece, geralmente tenho muitos
admirados espalhados pelo mundo.
-
Não seja sínico – Joe falou se aproximou do homem furioso.
- Se
eu fosse você não encostaria um dedo em mim, a não ser que queira que o seu
pequeno amigo morra na sua frente. – Jacob falava tranquilamente como se
estivesse em um bate papo com os amigos.
- Um
dos seguranças se aproximou com a arma na cabeça de Max que estava assustado.
-
Não encoste nele – Trevor gritou para Jacob que deu uma gargalhada.
- Eu
não quero machuca-lo são vocês quem estão me obrigando a tomar medidas
drásticas – Jacob continuou com a encenação. – Como devem ter percebido você e
Jhontan agora tem uma força que muitos homens desejam ter, usamos vocês dois de
cobaia, e vejo que deu muito certo a invenção de Jhonatan.
- Eu
não criei essa formula para ser usada dessa forma, você é um cretino! –
Jhonatan como Joe estava furioso com o que Jacob estava fazendo.
-
Jhonatan você foi tão ingênuo, mas eu agradeço sua determinação em criar algo
tão grandioso, talvez eu crie um exercito isso não vai ser maravilhoso? – Jacob
falava como se estivesse realizando um sonho.
Fim...
Isabela Pimenta
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